segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sobre Avaliação – Plano de Aula – Números Racionais

Conforme solicitado pela colega Rebeca – Grupo 6, segue em linhas gerais a explanação do item – Avaliação – do nosso Plano de Aula # Números Racionais.

Inicialmente, conceituaremos Prova e Avaliação, segundo os critérios educacionais:

Prova:
A rigor, é oriunda da Educação Tradicional, onde o aluno acumula pontos pelo que desenvolveu em suas competências e habilidades. Apesar de ser usada até agora, tem seu nível de eficiência mas não valoriza a evolução do conhecimento do aluno, apenas o quantifica. No caso da quantificação, estamos mais próximo ao “decoreba, cola, momento e equivoco” porque é sabido que a aprendizagem hoje é cumulativa, orientada e qualificada. Geralmente está acompanhada de material escrito, “chamadas orais”, trabalhos em grupo na sala/casa, exposições etc., visando quantificar o aprendizado.

Avaliação: 
Avaliar é o ato de apreciar e analisar, quantificar e qualificar o individuo e o grupo monitorado. Ela deverá ser Formativa, no sentido de corrigir, orientar e aprimorar. E também, Somativa, com a intencionalidade de quantificar individualmente as competências e habilidades já desenvolvidas e as que foram agregadas no processo ensino-aprendizagem. Geralmente tem classificação evolutiva, mas pode detectar deficiências no processo de aprendizagem. Além do material escrito e trabalhos próximos aos da “prova”, fica diferenciada pela participação direta no processo avaliativo pelo professor onde, cabe mais orientação para aprendizagem dentro dessa metodologia, ou seja, o processo instrucional não acaba com o “final da matéria e exercícios”, continua dentro da própria avaliação.

Cabe deixar claro que “provas tem a sua serventia e validade”, mas não deverá ser o único instrumento de avaliação pois não condiz com a realidade desses novos tempos onde “o conhecimento transpassa  a tênue linha do aprendizado”.

Essa explanação feita acima dará sentido e aplicação sobre nossa forma de Avaliar o aluno, como segue abaixo:

Avaliação Assistida:
É feita com o acompanhamento sistêmico do professor. Pela orientação, participação individual e grupal. Neste processo o professor faz um breve conceito do conteúdo proposto e acompanha grupos ou aluno na construção do conhecimento. Podemos usar recursos de listas de exercícios, leituras e escritas de textos dos livros didáticos ou Caderno do Aluno, vídeos, internet, trabalhos que se iniciam em sala, seguem em casa e conclui-se em sala, com “vistos” dos responsáveis no material (cadernos, folhas de atividades etc.).

Avaliação Diagnóstica:
É feita nos moldes do “provão”, mas com o explicito diferencial em conduzir o aluno em sua individualidade, pela forma da estrutura nas abordagens das questões. Por ela, você pode “diagnosticar” como a turma, o aluno X ou aluno Y, foram receptivos aos trabalhos desenvolvidos pela Avaliação Assistida. Então, as “pontuações” não são cumulativas, mas “diagnosticáveis”, considerando o ritmo de aprendizagem, níveis de percepção, interesse individuais e coletivos do processo ensino-aprendizagem e até, diagnosticando nossa forma de atuação, como educador, professor e mediador do conhecimento.

Avaliação Diferenciada:
Ela trabalha nos moldes da Avaliação Diagnóstica, porém, o grande diferencial está na abordagem das questões dos conteúdos, levando em consideração os níveis de interpretação e assimilação dos alunos de inclusão e os que são assistidos pelo professor de apoio ou coordenação pedagógica, devido a defasagens originárias de séries anteriores ou problemas de saúde. Ela é feita especificamente para esses alunos.

Sintetizando:
Em qualquer processo de avaliação, temos sempre instrumentos escritos/produzidos, seja pelo aluno ou pelo professor. Seja por uma “prova”, redação sobre vídeo, o professor passando pela carteira do aluno, visitando um museu, vendo um campeonato na escola, uma exposição e por ai adiante. O professor instrucional teve de evoluir sua percepção na forma de avaliar e ficar exposto à avaliação do Estado, gestores, colegas, comunidade, alunos e a si mesmo. Apesar de outras metodologias, espero ter atendido a solicitação e, se fosse aprofundar o assunto, seria um plano de aula muito extenso, porque "para avaliar, requer uma autoavaliação".

"Você não pode ensinar nada a um homem;
você pode apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo" 
(Galileu Galilei) 


Grande Abraço!

Postado por Eduardo Teodoro – Grupo 2

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